Caso Fernanda: Último vigia a ter prisão decretada se apresenta à Cico



Chegaram agora a pouco à Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico), três advogados que representam a empresa de segurança onde trabalha o vigilante Edson Rodrigues, o último a se apresentar à polícia. Os advogados são: Cláudio Feitosa, Alessandro Lopes e Lisnia Rodrigues.

Edson foi uma das quatro pessoas que teve a prisão decretada na tarde de ontem (12) a pedido dos delegados que investigam o caso.

Logo após, também chegou a sede da Cico, o advogado de defesa do ajudante de pedreiro, José Vital Júnior, que segundo seu depoimento dormia constantemente na obra, estando lá inclusive no dia do crime. O seu defensor Antônio Carlos Moreira Reis, disse em entrevista que foi contratado pela família do preso, e que os mesmo está bastante abalados com a prisão do "Júnior".

Outra novidade sobre o caso da estudante Fernanda Lages, é que no documento enviado para a Justiça, é que a Polícia está investigando um homicídio qualificado, ou seja, para a polícia a estudante teria sido assassinada e com requintes de crueldade, descartando a hipótese de suicídio. Foi este o fundamento que os quatro delegados usaram para assinar os pedidos de prisão para a Justiça, concedidos pelo juiz Antonio Noleto, da 1° Vara do Tribunal Popular do Juri

O delegado geral James Guerra (foto) confirmou que as prisões das três pessoas feita, na noite dessa quarta-feira (12), são temporárias. Segundo o delegado, Domingos Pereira Santos, José Francisco Feitosa e José Vital Júnior já foram ouvidos pela policia, mas o conteúdo da conversa não pode ser revelado. "Muitas evidências já foram construídas sobre o que aconteceu no dia. Só queremos a colaboração deles", ressaltou.

De acordo com James Guerra, somente os vigias podem dizer se havia outras pessoas na obra no dia da morte da estudante Fernanda Lages Veras, encontrada dentro do canteiro de obra da nova sede do Ministério Público Federal (MPF), na Avenida João XXIII.

Sobre o depoimento do vigilante Domingos Pereira, o delegado informou que agora confirmou para a polícia que ouviu vozes masculinas no momento do ocorrido. Ela também teria confirmado que viu a estudante entrando pelo portão de acesso a obra do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). "Eles foram presos temporariamente, porque precisam dar mais detalhes do que aconteceu naquele dia. O primeiro depoimento deles é muito pobre em detalhes, e não bate com os autos do inquérito feito pela Cico. De acordo com o que já investigamos ficou comprovado que era possível ouvir o barulho do impacto da queda da estudante no local onde eles disseram que estavam. Se for necessários faremos acareações deles com outras testemunhas, e ouviremos mais pessoas", destacou o delegado.

Faltando apenas 12 dias para o fim do prazo estabelecido para a polícia concluir o inquérito, James Guerra, falou que a policia não revelará mais informações para imprensa e que a partir de agora as declarações oficias só serão feitas pela Secretária de Segurança e por ele próprio que representará a Cico. "O inquérito está na fase final. A partir de agora vamos afunilar as investigações com base nas provas e depoimentos que a policia têm", disse.

Ainda segundo o delegado, o pedido de prisão temporária das quatro pessoas não havia sido feito antes devido à falta de provas. Ele também não descarta a possibilidade de novos pedidos de prisões.

fonte:portal da clube

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